de: ANDRÉ RICARDO Marduk pistissophia1967@gmail.com
para: movimentopromoradiaecidadania@gmail.com
data: 18 de janeiro de 2012 19:14
assunto: Processo Contra Marta Aparecida Mobiglia ( Caso Casas Populares )
Processo em anexo abaixo. ( O famoso cala boca)
A Pantera Cor de Rosa não perde tempo em querer intimidar e coagir.
Suspeitas de estelionato confirmam denúncias contra prefeita à CPI
Mesmo com habeas corpus para responder o que queriam, elas entraram em contradição
03/01/2012 - 21:36
As duas mulheres suspeitas de participar de um esquema de favorecimento na aquisição de casas populares foram ouvidas, na tarde de terça-feira (3), na Câmara de Ribeirão Preto, pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que estuda o caso. Elas foram amparadas por um habeas corpus que as autorizava a apenas responder as perguntas que quisessem e as desobrigava de dizer a verdade.
Segundo o advogado de defesa Antônio Carlos de Oliveira, essa medida é para evitar que elas ficassem sujeitas a serem presas por falso testemunho. “Nós conseguimos (o habeas corpus) no plantão da 2ª Vara (Cível) de Justiça. A liminar é para evitar qualquer surpresa, no caso delas serem ouvidas como testemunhas e possam cair em falso testemunho, se as autoridades assim entenderem”, explica.
A empresária Marta Aparecida Mobiglia e a arquiteta Maria Rosa Lopes Ferreira foram ouvidas como testemunhas e não como investigadas. Marta foi a primeira a prestar depoimento enquanto Maria Rosa aguardava em uma sala em separado, para que uma não soubesse o que a outra havia respondido.
Marta confirmou o depoimento que havia prestado a polícia e citou novamente o nome de Dárcy Vera e da irmã dela Marli Vera, como integrantes do esquema de vendas ilegais de casas populares e disse ter falado por duas vezes com a prefeita pelo celular. “Eu tinha procurado a Marli durante a campanha dizendo que eu estava endividada. Depois ela me procurou dizendo: ‘ainda está precisando de emprego?’ e eu falei: ‘lógico, emprego sempre é bem-vindo’ e foi quando tudo começou”, relata.
Ela disse que o esquema teve início em setembro de 2010. Dias após receber a suposta ligação, várias pessoas começaram a procurá-la pelo celular. Segundo Marta, ela ficava responsável apenas por receber documentos e dinheiro dos interessados em comprar uma casa popular e depois repassava tudo em um envelope para a prefeita. A empresária disse que os valores giravam entre R$ 1,5 mil a R$ 3 mil, mas os vereadores tiveram acesso a recibos assinados por elas de R$ 6 mil.
“A Marli falou que não precisava fazer nada, era só recolher os documentos e o dinheiro e enviar, que o resto era com elas”, relata.
Segundo Marta, os valores e documentos eram sempre recolhidos por mototaxistas que ligavam para ela avisando que passariam em sua casa para buscar a remessa. Ela disse que tratava os motoqueiros apenas por “psiu” e nunca anotou o nome nem telefone deles. Durante todo o período – de um ano e dois meses – foram cinco profissionais, que telefonavam de aparelhos com números confidenciais, que não deixam registro no identificador de chamadas.
Em troca do serviço, Marta recebia um salário mensal – também entregue pelos motoqueiros – que começou com R$ 1,8 mil e, por final, estava em R$ 2,4 mil.
Contradição
Os vereadores questionaram Marta sobre o porquê de não ter contado todo o esquema e mencionado o envolvimento da prefeita logo que foi presa, em novembro. A empresária disse que não sabia porque estava sendo detida e que o delegado não esclareceu os motivos da prisão na delegacia nem a ela nem a sua advogada. Depois da declaração, ela se calou e negou dar mais informações.
A afirmação contradisse a dada por Maria Rosa Lopes Ferreira minutos depois. A arquiteta, que também foi presa junto com Marta, afirmou ter sido informada pelo delegado que estava sendo presa por irregularidades na venda de casas de conjuntos habitacionais e que na delegacia havia muita gente reclamando de não ter recebido os imóveis.
Assim como Marta, depois da resposta Maria Rosa não quis mais responder sobre o assunto.
Dárcy Vera nega
Na época, após saber das acusações, a prefeita Dárcy Vera convocou uma coletiva de imprensa para negar qualquer tipo de envolvimento com o caso, e disse ainda que vai contribuir com todas as investigações. Perguntada se ela já tinha conversado com a representante comercial, Dárcy garante que jamais falou sobre esse assunto com alguém. "Eu falo com todo mundo. Eu falo por twitter, facebook, orkut, retorno todas as ligações. Mas posso afirmar, com certeza, que nunca tratei deste assunto, com qualquer pessoa que seja. Por isso faço questão e estou a disposição para esclarecer", disse a prefeita Dárcy Vera.
Sobre o envolvimento da irmã, Marly Vera, Dárcy a defendeu. "Minha irmã não trabalha comigo, não trabalha na prefeitura, não tem nenhum cargo público. Se a minha irmã conhece ou não conhece, eu nao sei. Ela já disse que não conhece", comentou.
Não conheço
Procurada pela reportagem da EPTV, Marli Vera, irmã da prefeita, disse por telefone que não conhece e que nunca conversou com a mulher que fez as acusações.
Vereadores
Os vereadores Samuel Zanferdini (PMDB) e o presidente da CPI, Walter Gomes (PR), acreditam que o caso se trate de estelionato. “Depoimento meio confuso, na minha opinião ela mentiu, respondeu apenas o que queria”, afirma Gomes.
Zanferdini disse que é estranho Marta não saber o que acontecia. Segundo ele, uma mulher que é empresária e já trabalhou em construtora como corretora de móveis não poderia ser tão ingênua. “É muito estranho uma pessoa ser contratada por telefone, receber por telefone e nunca ter conhecido o patrão”, diz.
O secretário da Casa Civil de Ribeirão Preto, Luchesi Júnior, nega o envolvimento de Dárcy no esquema. "É um caso claro de estelionato. Muita gente foi enganada. Só para lembrar, há poucos dias nós entregamos um conjunto habitacional de 232 casas, ela apresentou uma lista com mais de 200 nomes. Ela enganou um conjunto habitacional inteiro", conclui.
Próximos passos
A CPI vai ouvir na quinta-feira (5), às 16h, o gerente regional da Caixa Econômica Federal, Dermeval Prado Júnior. Na sexta-feira (6), os vereadores tentam colher o depoimento do ex-presidente da Cohab Luiz Marcelo de Salles Roselino.
A Comissão pretende ouvir a prefeita Dárcy Vera e a irmã dela Marli Vera na semana que vem. Depois de serem ouvidas, os membros da CPI não descartam colocar as duas frente a frente com Marta e Maria Rosa em uma acareação.
Quebra de sigilo
Os parlamentares pediram quebra de sigilo telefônico e bancário de Marta e Maria Rosa. Um ofício também será entregue à Delegacia Seccional - que investiga o caso em segredo de justiça- requisitando documentos que possam ajudar nas investigações da Comissão.
Outros envolvidos
A Comissão também estuda a participação de outros vendedores envolvidos na venda ilegal de casas. Segundo Samuel Zanferdini – que também é delegado – caso isso seja comprovado, o grupo poderá ser investigado, além do crime de estelionato, por formação de quadrilha.
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Cana orgânica 'devolve' animais em extinção
De: Instituto Nina Rosa <institutoninarosa@yahoo.com.br>
Data: 17 de janeiro de 2012 16:53
Assunto: [INR] Cana orgânica 'devolve' animais em extinção
Para: institutoninarosa@yahoogrupos.com.br
Data: 17 de janeiro de 2012 16:53
Assunto: [INR] Cana orgânica 'devolve' animais em extinção
Para: institutoninarosa@yahoogrupos.com.br
Mauro Zafalon
Folha de S.Paulo
A qualidade dos produtos orgânicos já é conhecida, mas os efeitos da produção desses alimentos sobre a natureza começam a se mostrar surpreendentes. Dez pesquisadores, entre eles biólogos, analistas de solo, especialistas em ecologia e até estatísticos, foram a campo para conferir.
Escolheram a Usina São Francisco, de Sertãozinho (SP), que, em 1986, iniciou o Projeto Cana Verde, cujo objetivo era diminuir a dependência
dos insumos modernos na produção. Em 94, a empresa iniciou o processo de produção orgânica de açúcar e recebeu o primeiro certificado em 97.
Pertencentes aos quadros da Embrapa Monitoramento por Satélite, da Universidade de São Paulo e da ONG Ecoforça -- Pesquisa e Desenvolvimento, esses pesquisadores estão surpresos com o que vêm constatando. O levantamento cientifico da biodiversidade da usina foi iniciado há três anos.
Já circulam pela área da usina 247 espécies de vertebrados, entre eles vários animais que estavam em extinção: onça-parda, jacaré-coroa, sucuris, jibóias, tamanduás, lobos-guará, veados e aves de rapina, como falcões e gaviões.
Os 13,5 mil hectares dedicados ao cultivo de cana orgânica são uma porção mínima de espaço em relação ao total do Estado de São Paulo, mas já abrigam 33% de todas as espécies de aves encontradas em território paulista.
O levantamento detectou também a presença de 38 tipos de mamífero na área das fazendas que compõem a usina, muitos dos quais não se imaginava que conseguissem sobreviver na região [...]
MANIFESTAÇÃO NACIONAL CRUELDADE NUNCA MAIS
Você se importa com a violência contra os animais? Junte-se a nós. Em Ribeirão Preto:
ESPLANADA TEATRO PEDRO II
Participe conosco da Manifestação Nacional contra a crueldade animal.
Demais cidades, entre no site e confira os locais: http://www.crueldadenuncamais.com.br/
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