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domingo, 8 de janeiro de 2012

01: CPI da Cohab / 02: Depoimento Darcy Vera / 03: Moradias sociais longe do centro


A Cidade - Domingo, 08 de Janeiro de 2012

CPI vai parar os trabalhos sem relatório
Próximo depoimento não tem a ver com suspeitas de vendas irregulares de unidades habitacionais

Jean Vicente



A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o suposto esquema de fraude na habitação dá quase por encerrado seus trabalhos, mas o relatório deve demorar a ficar pronto. A comissão vai esperar que a Justiça determine a quebra de sigilo telefônico e bancário das suspeitas Marta Mobiglia e Maria Rosa Lopes Ferreira para elaborar o documento a ser encaminhado para o Ministério Público (MP).
Se a Justiça indeferir o pedido, a CPI vai à promotoria apenas os depoimentos colhidos, recheados de acusações e nenhuma prova. Enquanto espera a decisão judicial, a CPI ficará parada sem saber o que realmente encaminhar ao MP.
As quebras dos sigilos, agora tratadas como prioridade para mostrar se o caso é simples estelionato ou se existe um esquema fraudulento, foram pedidas com mais de 40 dias de atraso em relação à investigação que ocorre na Polícia Civil.

No dia 18 de novembro do ano passado, a polícia fez o pedido para ter acesso à bilhetagem telefônica da suspeita Marta, que acusou a prefeita Dárcy Vera (PSD) de participar do esquema. Até o momento o material não chegou à polícia, que espera ter tudo em mãos, segundo fontes oficiais, até o meio do próximo mês. O inquérito segue em segredo de Justiça.
O relator da CPI, o vereador Samuel Zanferdini (PMDB), que também é delegado, diz que não existe previsão para que a Justiça se manifeste sobre o pedido. "Depende do juiz e também da instituição financeira", disse Zanferdini, se referindo ao sigilo bancário.
Já Walter Gomes (PR) acredita que tudo será resolvido rapidamente, mas confirma que o relatório só será feito quando a Justiça se manifestar. "O relatório vai esperar [a decisão judicial]. Se isso não ocorrer, vamos montar o relatório e terminaremos isso até o fim do mês, ou mais tardar na primeira quinzena de fevereiro", acredita Gomes.
Sem intimação

A prefeita Dárcy Vera e a irmã dela, Marli Vera, afirmaram, sexta-feira (7), que ainda não foram ouvidas ou intimadas nem pela Polícia Civil, nem pelo Ministério Público que também investigam o caso.
















































































































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