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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Encaminhamentos da Dra Raquel e do Reinaldo

Carta aberta sobre o Programa de Incentivo à Cultura.

O Programa de Incentivo à Cultura de Ribeirão Preto (PIC) nasceu em 2009, quando a Secretaria Municipal da Cultura e a sociedade civil, por meio do Conselho Municipal de Cultura, discutiam formas de execução das metas contidas no Plano Municipal de Cultura.

No Plano, constava a proposta de aumento do orçamento municipal destinado à Cultura, proposta esta que não foi aceita pela Prefeitura Municipal. Como contraproposta, foi oferecida uma verba com destinação específica para projetos culturais, no valor de R$ 200.000,00, no primeiro ano, aumentados para R$ 400.000,00 e R$ 800.000,00 nos dois anos seguintes. Essa nova proposta recebeu o nome de PIC, constituindo-se enquanto uma ferramenta de fomento à cultura, por meio da qual artistas e agentes culturais de Ribeirão Preto tiveram acesso a verbas públicas de forma DEMOCRÁTICA.

No entanto, ao mesmo tempo em que ganhamos uma ferramenta para fomentar a produção cultural local, ganhamos também uma grande dor de cabeça. Tudo é muito bonito até o momento em que a Prefeitura Municipal precisa executar os pagamentos dos projetos aprovados que, em seus três anos, nunca foram feitos em dia, atrasando o andamento dos projetos e prejudicando artistas.

Para complicar a situação, em cada projeto feito para o PIC, temos que criar um cronograma de execução, com prazos determinados para término. O cronograma tem que ser cumprido porque a prestação de contas tem que ser feita em dia, por conta das tramitações da Secretaria Municipal da Fazenda. Cumprir o cronograma aprovado não seria nenhum problema se o repasse da verba fosse feito em dia. Como isso geralmente não acontece, os contemplados pelo PIC precisam desenvolver seus projetos a qualquer custo, às vezes, inclusive, comprometendo a execução dos projetos assim como comprometendo financeiramente os próprios proponentes, já que não receberam os recursos necessários mas precisam cumprir os prazos.

Essa situação agrava-se a cada ano. No PIC/2012, os projetos deveriam ser executados entre março e novembro de 2012. Passados cinco meses da aprovação, mais da metade do prazo de execução, a maioria dos projetos ainda não recebeu o repasse da 1ª. parcela. Isso se torna mais estarrecedor quando sabemos que a verba para custeio dos projetos está prevista no orçamento municipal de 2012.

Entendemos que o atraso não é um problema do PIC, mas sim um problema de gestão pública. Se verba já está prevista, por que não são efetuados os repasses? Isso nos leva a entender que, em meio há tantos pagamentos a serem feitos pela Secretaria Municipal da Fazenda, aqueles destinados ao fomento cultural têm sido deixado de lado. Essa postura reflete o desrespeito que a Prefeitura Municipal demonstra, neste ano, em relação à Cultura, indo na contramão de todo o trabalho desenvolvido anteriormente. Cancelamento da Virada Cultural, lentidão em dar posse ao Conselho Municipal da Cultura e, agora, atraso do pagamento do PIC, que só faz desacreditar o programa.

Precisamos, mais uma vez, nos mobilizar contra o desrespeito exercido em relação às nossas ações culturais. Não podemos deixar a Prefeitura Municipal fugir de seu compromisso e responsabilidade. Precisamos defender o PIC e, mais do que isso, lutar por sua continuidade, transformando-o em lei municipal, com dotação orçamentária própria!

Entendemos que essa não é uma luta apenas dos premiados no PIC deste ano, mas de toda classe artística local. Não sabemos se, no próximo ano, teremos nova edição do programa, mesmo este sendo considerado a principal ferramenta de democratização do financiamento à cultura em Ribeirão Preto. O PIC deve continuar e cada vez mais ser ampliado para implementar ações de artistas e fazedores de cultura!

Estamos colocando esse assunto em discussão para que todos entendam a importância de discutir e defender o PIC e, sobretudo, de lutar por RESPEITO à cultura em nossa cidade.

Ribeirão Preto, 20 de julho de 2012.

Associação Amigos do Memorial da Classe Operária – UGT
Coletivo Fuligem de comunicação e arte
Associação Cultural e Ecológica Pau Brasil
Flavia Carnot – ME
Nathalia Fernandes da Silva – Produção Teatral-ME
Renata Aquino Defina - sapateadora
Espaço Cult – Arte e Cultura
Associação de Cultura e Arte de Ribeirão Preto
Marcos Amorim - Educomunicador e produtor cultural
Luciana Rodrigues - produtora cultural
Ricardo Coimbra - professor de filosofia
Bruno Barbosa - músico
Duda Lazarini - músico
Leandro Cunha - músico
Marcelo Toledo - músico
Fernando Pachioni - músico
Flávio Racy - ator
Cia A DitaCuja
Casa das Artes
Leser MC
Cia Teatral Tertulia
Vanessa Padilha – atriz
Movimento Panelaço

Mensagem encaminhada ----------
From: reinaldo romero <rtromero@hotmail.com>
Oba...

Date: Mon, 23 Jul 2012 13:12:40 -0300
Subject: Vídeos sobre nossa participação na Cúpula dos Povos
From: contato@paubrasil.org.br
To: acepaubrasil@gmail.com
Amigos(as),
A Associação Cultural e Ecológica Pau Brasil, com o apoio da S.O.S Mata Atlântica, esteve presente com 44 militantes na Cúpula dos Povos no Rio de Janeiro, entre os dias 15 a 23 de junho de 2012.  A Cúpula dos Povos foi um evento organizado pela sociedade civil e paralelo a Rio + 20.
Como um dos resultados e desdobramentos de nossa participação, fizemos dois vídeos documentários pela Paubrasil Filmes.


Um deles é o: Oitenta Mil A Marcha da Cúpula dos Povos e o outro Marcha A Ré  Dilma, Com Que Cara Você Foi Pra Rio + 20?
É com prazer e alegria que compartilhamos com vocês o link do nosso canal no youtube.
http://www.youtube.com/user/acecologicapaubrasi?feature=mhee
Por enquanto são estes, mas tem mais pra sair do '' forno''  assista, critique e divulgue.
Outro desdobramento, foi a realização da devolutiva, no inicio de Julho, para relatar as experiências do grupo na Cúpula. Nessa ocasião, se rearticulou a Rede Proseando de Educação Ambiental.
Em breve encaminharemos mais informações sobre a rede.
Até breve,
Simone Kandratavicius
1ª Secretária
Contatos:
(16) 3610-8679
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contato@paubrasil.org.br
www.facebook.com/associacao.brasil
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Fique calmo
Publicado por Litiara Battiston no Google+ (via Augusto de Franco)
Você tem cinco anos de idade e só queremos que você sente nesta cadeira desconfortável por 5 horas. Não começaremos por tanto tempo. No início há mais intervalos e períodos lúdicos. Vamos aumentando aos poucos. Portanto, fique calmo.
Amanhã você também sentará nesta cadeira desconfortável por mais algum tempo. De segunda a sexta e, às vezes, no sábado também. Embora por menos tempo. E quando finalmente aprender a sentar nesta cadeira desconfortável por cinco horas, lá na frente estará um sujeito que falará durante as cinco horas sobre assuntos que, possivelmente, não interessam a você.
Não é culpa dele. Talvez nem ele saiba mais o que está fazendo ali.
Pois ele, antes de você, já teve a fase em que sentou-se, durante anos, em uma cadeira desconfortável durante cinco horas, ouvindo alguém falar sobre coisas que não lhe interessavam. E, depois de passar por um processo desses, repetidamente, é bem possível que ele já não ligue mais para isso. Note como ele fala calmamente. Assim, fique calmo.
Você não está aprendendo Matemática. Não está aprendendo Língua Portuguesa. Não está aprendendo Ciências. Isso é só a fachada.
O currículo está para o verdadeiro ensino como o restaurante sem movimento está para a lavagem de dinheiro de algum negócio ilícito. É só a fachada.
O que você aprende de verdade é que você deve suportar situações insuportáveis por períodos longos do seu dia, repetidamente ao longo de anos de sua vida. A cadeira desconfortável em que você se senta por milhões de minutos está moldando sua bunda para o que bilhões de adultos costumam chamar de cotidiano. Esse aprendizado tornará mais fácil e cômodo aceitar aquilo que se espera de você daqui a alguns anos.
E o cara lá na frente é uma espécie de boneco de treinamento. A exemplo dos simuladores, ele não pode feri-lo de verdade. Mas está condicionando você para a coisa mais importante nesta vida: RESPEITAR A AUTORIDADE. A AUTORIDADE SÓ FALA A VERDADE.
E, pode acreditar, você terá oportunidade de respeitá-la e também de ser autoridade, às vezes simultaneamente, às vezes como boneco de treinamento. Ser, nessa máquina, uma engrenagem. Que é movida mas que move também Sem respeito à autoridade, o mundo como o conhecemos não funciona. E todo o mundo sabe como o mundo, tal e qual o conhecemos, é ótimo. Todos o adoram. Ninguém quer engrenagens que se movam em algum sentido inesperado. Então. Fique calmo. E sentado.

Outra coisa importante: errar é horrível. Esperamos que você só acerte nesta vida. Sabemos que ter medo de errar prejudica a criatividade, pois a criatividade presume eventuais erros. Mas também ninguém espera que todo o mundo seja criativo. Afinal, o que seria da autoridade se todo o mundo começasse a ser criativo e tivesse liberdade para errar sem medo?
Assim, mais fachada: parece bonito ensinar alguém a só acertar, mas de verdade o que você tem que aprender mesmo é o medo de errar.
O mercado não admite erros. Não havíamos tocado neste assunto, ainda.
O mercado. Mas saiba que o mercado é a cola que une a sua bunda a essa cadeira desconfortável. Afinal, você precisa, um dia, ser capaz de ser um empregado e fazer parte do mercado. É por isso que você está sentado. Sentado e calmo. Fique calmo.

E, depois de anos de cadeira, ouvindo alguém falar de coisas que não lhe interessam em absoluto, você passará por uma coisa chamada vestibular.
O vestibular verifica se você ouviu e absorveu o suficiente de coisas desinteressantes e se, assim, será capaz de, mais tarde, vender seu tempo para projetos que também não lhe interessam necessariamente. E, assim, ser um empregado exemplar.
Isso tudo depende de: sua capacidade de ficar sentado em uma cadeira desconfortável, que indica sua predisposição a suportar situações insuportáveis sua capacidade de não questionar a autoridade, tão firmemente desenvolvida e fixada ao longo de anos que você nem a percebe
sua capacidade de se interessar por assuntos que não o interessam realmente, que é uma espécie de auto-engano que as grandes empresas costumam chamar hoje de proatividade e de sinergia.
Se você tiver absorvido tudo isso, certamente passará no vestibular. Muito embora – e mais uma vez entramos no tema da fachada – o vestibular pareça medir coisas como Matemática, Língua Portuguesa e Ciências.
Podemos concluir, grosso modo, que quanto mais concorrida a vaga de um curso, mais ela exige das três capacidades acima arroladas.
Matemática, Língua Portuguesa e Ciências são índices apenas. Na verdade, estão para o verdadeiro ensino como o hambúrguer está para o cadáver do boi. Ainda assim, FIQUE CALMO.
Sim. Finalmente, você entrou em uma faculdade. PARABÉNS!  Mais alguns anos de cadeira desconfortável. Só para garantir. Mas agora você não precisa ficar sentado nela durante tanto tempo. Não é preciso. Seu espírito já se dobrou. Possivelmente, ele está sentado neste momento, suportando alguma situação insuportável, mesmo quando você está em pé. Bem calmo.
É bem provável que essa faculdade em que você entrou tenha como slogan algo semelhante a “preparamos para o mercado” com a foto de um modelo sorridente abaixo. Não confunda: ele não é um estudante da instituição, mas os dentes daquele sorriso são o mercado. Para as fachadas mais humanas, o slogan é algo como “preparamos para a vida”. Que, considerando que vida e mercado hoje são quase sinônimos, dá na mesma.
“Preparamos cidadãos” – e seus equivalentes – quer dizer “ensinamos você a usar o Procon”.
Porque, no mercado, o bom cidadão é o consumidor. Talvez a única vez que você tenha questionado o sujeito que fala coisas desinteressantes lá na frente tenha sido dizendo algo como: “Ei, eu pago o seu salário! Sou um consumidor!”. Parabéns, você aprende rápido. Pois se você é incapaz de consumir, não é um cidadão de primeira classe. Talvez nem seja um cidadão.
E o mercado pede que você seja um cidadão. E o máximo a que o seu questionamento será capaz de chegar irá até estas três letrinhas: SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor). Se as empresas quisessem atender pessoas, colocariam gente de verdade atendendo aos telefonemas. E não gravações ou outras pessoas lendo scripts e preparadas pelo mercado. Por isso, o mercado – de olho no futuro – cola sua bunda à cadeira desconfortável durante horas.
Para aprender a suportar situações insuportáveis, respeitar a autoridade e para nivelar sua criatividade tão aceitavelmente quanto a volúpia de um gato castrado. Para que assim, um dia, você possa contribuir e, só então, consumir: realimentando o processo. Eu sei que, aos cinco anos de idade, é difícil entender o que está acontecendo.
Mas peço que, por alguns instantes e nos seguintes, você FIQUE CALMO.
Em alguns anos você vai aceitar tudo perfeitamente.


http://gutadefranco.tumblr.com/post/27216715283/fique-calmo

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Encaminhamentos diversos

01 - Fascismo paulista e suas políticas higienistas

02 - Favela da Mata cresce, apesar de congelamento (A Cidade - Segunda, 16 de Julho de 2012 )
Por ano, 45 barracos novos são erguidos no núcleo; secretário da Casa Civil afirma que crescimento ocorreu quando a área ainda era particular
Marcelo Fontes
Foto: Joyce Cury / A Cidade                                      Criança anda por rua da Favela da Mata, em Ribeirão Preto: apesar de congelamento, núcleo ganha 45 barracos por ano
A Favela da Mata, uma das maiores da região do aeroporto Leite Lopes, na zona Norte de Ribeirão Preto, continua crescendo, mesmo após ser decretado o congelamento do número de famílias pela prefeitura.
Segundo informações divulgadas na reunião do Conselho Municipal de Moradia Popular (CMMR), na última quarta-feira, 225 novos barracos foram erguidos na favela em menos cinco anos. "Em 2010, foram catalogadas 165 novas famílias e, no começo de julho de 2012, o número saltou para 225", aponta o levantamento do CMMR.
Se nenhuma família tivesse entrado na Favela da Mata a partir de 2007, o núcleo seria extinto no início de agosto, com a transferência dos dez últimos remanescentes ao Conjunto Paulo Gomes Romeo, na zona Oeste de Ribeirão Preto. Agora a prefeitura precisa se preocupar com mais 225 barracos.
"Tudo isso é fruto da falta de políticas municipais para a habitação. Não há verba no orçamento da prefeitura para moradia popular. As famílias dependem do Estado e da União", afirma o defensor público Paulo Fernando Giostri, que representa a Defensoria Pública Estadual no Conselho Municipal de Moradia Popular. "Falta a criação da Secretaria Municipal da Habitação", acrescenta.
Giostri também diz que a Defensoria pode tomar providências em relação ao caso. "A situação do Jardim Aeroporto é muito preocupante. Podemos, em breve, tomar medidas judiciais para obrigar o poder público a dar moradia digna aos moradores das favelas daquela região", avisa.
Além das dez famílias remanescentes do congelamento, outras 35 serão escolhidas entre as 165 catalogadas em 2010, que serão transferidas para o Paulo Gomes Romeo no início de agosto.
Famílias
As 235 famílias que vivem atualmente na Favela da Mata não têm acesso a saneamento básico. O local tem apenas rede de água precária, montada pela própria população com mangueiras e pequenos canos de PVC. "Tenho epilepsia e tomo remédios controlados. Vivo com um salário mínimo, sem condições de pagar aluguel", conta Cláudio da Silva, de 47 anos, que se mudou para a Favela da Mata no ano passado.
O caso é semelhante ao da dona de casa Dilma Barbosa, de 52 anos. "Morava em uma favela no bairro Jardim Marchesi. Após uma ação de reintegração de posse, precisei mudar. Há dois anos me mudei para cá [Favela da Mata]. Já fiz cadastro na Cohab, mas até agora não consegui a casa", lamenta.
Já Devanir Rodrigues de Almeida, de 65 anos, não conseguiu ir ao Paulo Gomes Romeo porque já teve um imóvel em seu nome. "Tenho problema de saúde e luto para sair da favela, mas até agora não consegui", afirmou ele que está na Mata desde 2005.
A baiana Graziele Gomes Santos, de 21 anos, afirmou que mora em um barraco da Mata há três anos. "Sonho em ter a minha casa. Aqui não tem esgoto encanado, é muito ruim", lamentou ela, que vive com o marido e três filhos.
Prefeitura garante ter controle
Segundo o secretário da Casa Civil e membro da Comissão Municipal de Desfavelamento, Layr Luchesi Júnior, parte da Favela da Mata cresceu desordenadamente quando a área ainda era particular.
"A partir do momento que a prefeitura decretou que era de utilidade pública [no começo do ano passado], nós passamos a controlar e mais nenhum barraco foi construído no local", garante.
De acordo com o secretário, o investimento que o Estado e a União fazem no setor de moradia em Ribeirão Preto é fruto do pagamento de impostos. "A população da cidade recolhe impostos, nada mais justo do que reverter esse valor em benefício dos mais pobres", disse. "As moradias para o desfavelamento também foram construídas em terras da prefeitura", acrescenta.
Sobre a criação de uma pasta exclusiva para a habitação, Luchesi Junior afirmou que é um passo futuro. "É uma questão em estudo", finaliza.
03 – Jantar à Italiana em Benefício da ONG Sonho Real
Queridos amigos e amigas, conto novamente com a adesão de todos vocês neste próximo evento gastronômico maravilhoso.
 Quem participou do primeiro sabe do que estou falando. Aguardo as confirmações.
Agradeço desde já,  em nome da família Sonho Real.
Abraços
Nizete Mendonça 

Jantar à Italiana em Benefício da ONG Sonho Real
Data: 11/08/2012 -  sábado
Hora: 20,00hs.
Local: Associação dos Cabos e Soldados
Rua: Dr. Roberto Mange, 234 -  Campos Eliseos
Adesão: R$ 35,00 por pessoa (crianças até 7 anos não pagam)

Cardápio:
 Pratos Frios:
- Saladas
- Quadrados de frios temperados
- Rolinhos de Bologna
- Patês
- Tascas temperadas de salsicha
- Pães
 Pratos Quentes:
- Nhoque à Bolognesa
- Talharine de espinafre ao molho branco
- Talharine ao sugo
- Canelones de presunto e mussarela
BEBIDAS À PARTE:  vinhos, cervejas, refrigeranteCortesia: 1 (uma) bebida em lata ou água
Sorteio de Brindes

terça-feira, 10 de julho de 2012

Encaminhamentos da Cidinha Santos

Sábado, 07 de Julho de 2012
Sobram 106 casas populares em Ribeirão Preto
Prefeitura vai definir moradores das unidades vazias na quarta-feira; entrega pode ser feita antes do pleito
Marcelo Fontes
A Prefeitura de Ribeirão Preto vai definir os moradores das 106 casas populares destinadas a projetos de desfavelamento que sobraram no Conjunto Habitacional Paulo Gomes Romeo, na zona Oeste, durante o período eleitoral. Os contemplados serão escolhidos em reunião na próxima quarta-feira (11), em reunião extraordinária do Conselho de Moradia Popular.
A entrega, que ainda não está marcada, também pode ser feita durante as eleições - a primeira está marcada para o dia 7 de outubro.
De acordo com o secretário da Casa Civil, Luchesi Júnior, o congelamento feito em 2007 para o desfavelamento da região do aeroporto Leite Lopes não foi suficiente para ocupar os 692 imóveis construídos pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano).
Na lista inicial constavam 985 famílias, mas muitas não puderam ser contempladas porque não atenderam aos requisitos exigidos pelos programas estadual e federal de moradia. Com isso, foram transferidas 586 famílias (59,5% do total).
"A reunião de quarta é justamente para definir as famílias que serão transferidas", ratifica Luchesi, que também integra a Comissão Municipal de Desfavelamento.
O secretário, entretanto, admite que as famílias já poderiam estar nos imóveis. "A CDHU ainda está fazendo pequenos ajustes nas casas, mas a prefeitura poderia ter pedido mais celeridade no processo se já tivesse com os nomes em mãos", explica Luchesi Junior.
Filiado ao partido da prefeita Dárcy Vera (PSD), que tenta a reeleição, Luchesi diz não ver problema em definir as famílias que vão para o Paulo Gomes Romeo junto com o processo eleitoral.
"São coisas separadas. O Conselho de Moradia, que não é administrado pela prefeitura, é quem vai apontar os nomes escolhidos", explicou. O órgão é presidido pelo presidente da Cohab-RP (Companha Habitacional de Ribeirão Preto), Silvio Martins (PMDB), correligionário do vice-prefeito de Dárcy, Marinho Sampaio.
Até a data da eleição, porém, nenhum candidato pode participar da entrega de casas populares.
Conselho
Martins garante que o trabalho para escolher as famílias que vão para o Paulo Gomes Romeo está sendo desenvolvido com rapidez. "A tendência é que outras favelas da região do aeroporto [que não estavam no congelamento] sejam contempladas", adianta.

POLÍTICA
Na abertura do encontro
com manifestantes ontem, o
secretário de Governo, Jamil Albuquerque,
fez questão de
apontar alguns integrantes dos
grupos presentes, para dar a
entender que o movimento
era apenas político. Apontou,
por exemplo, o candidato a
prefeito pelo Psol, a quem chamou
de “Edmilson Raveri”.
Também disse que a advogada
Raquel Benczik Montero é ligada
ao candidato a prefeito petista
João Gandini. Emilson
não disse nada, mas Raquel
desmentiu o secretário sobre
sua ligação com o PT.


DÁRCY PAZ
E AMOR
Também a prefeita Dárcy Vera
(PSD) demonstrou desconfiar
de atitudes com fins eleitorais
dos movimentos. “Estamos
abertos para conversar,
desde que o movimento seja legítimo,
não político”, disse a
prefeita. Ela também perguntou
se o movimento era o “Panelaço
do Bem” e indagou se
estavam dispostos a ajudar a cidade
e não a grupos políticos.
Ocorreram, claro, reações.

É O PERÍODO
Caso os integrantes do Executivo
não saibam, terão eles que
conviver sim com posições
contrárias em períodos eleitorais.
E precisarão explicar atos
e ações do governo. Faz parte
do jogo democrático e da administração
que é pública, embora
alguns ainda se esqueçam

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Encaminhamentos da Dra Raquel

Raquel Bencsik Montero raquelbencsik@ig.com.br
4 jul (2 dias atrás)
MOBILIZAÇÃO PARA REIVINDICAR PROVIDÊNCIAS SUSTENTÁVEIS PARA OS RESÍDUOS SÓLIDOS DE RIBEIRÃO PRETO

Nesta sexta-feira, dia 06/07,  às 16h, em frente a Prefeitura - Palácio Rio Branco
Pessoas e coletivos como a Associação Cultural e Ecológica Pau-Brasil, Coletivo Educador Ipê Roxo, Coletivo Óbvios Mexidos, Rejuma - Ribeirão Preto, Movimento Panelaço, irão à Prefeitura de Ribeirão Preto exigir a convocação de uma Audiência Pública objetivando consulta popular para a construção conjunta entre sociedade civil e Poder Público do edital que contemplará o certame de licitação acerca da coleta de resíduos sólidos em Ribeirão Preto.
Recentemente a Prefeitura de Ribeirão Preto encaminhou ao Poder Legislativo um projeto de lei para os próximos 24 anos, referente à coleta de resíduos sólidos e limpeza urbana de Ribeirão Preto. Por muito anos Ribeirão Preto vem adotando o sistema de aterros sanitários para o despejo do lixo produzido pela cidade. O projeto é muito falho, notadamente quando prevê a manutenção dos aterros sanitários, prescinde de novas tecnologias para a destinação do lixo, não disciplina a questão da propriedade dos resíduos e as suas possibilidades econômicas e sociais, restringe a participação popular nas deliberações sobre os resíduos, não contempla o aval da Câmara de Vereadores na contratação de empresas que prestarão o serviço, não privilegia a inclusão social dos catadores de material reciclável.

No Legislativo foram feitas algumas emendas positivas ao projeto passando a serem contempladas as questões acima citadas. Depois de serem aprovadas por unanimidade na Câmara Municipal, a Prefeitura vetou 13 das 18 emendas feitas no Legislativo, descaracterizando assim os aspectos positivos que a lei passou a ter, e, após, de maneira contraditória, esses vetos foram acatados pelo Legislativo.
Mas essa situação não pode permanecer assim. É necessário um destino mais adequado, respeitoso e sustentável para os resíduos sólidos de Ribeirão.
Por isso protestaremos. Basta de aterros sanitários, do desperdício de material reciclável e da exclusão das pessoas que verdadeiramente trabalham o lixo da cidade.

Participem! A natureza precisa da sua participação!

Até lá!


Raquel Bencsik Montero raquelbencsik@ig.com.br

Aproximadamente 75% dos projetos aprovados pelos vereadores da Câmara de Ribeirão Preto não tem nenhuma relevância na vida da população.
A pesquisa foi feita pela Folha de São Paulo. Foram analisados projetos de 2009 até o último final de semana (29/06/2012). Fonte:http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/07/01/projetos-irrelevantes-sao-maioria-na-pauta-da-camara-de-ribeirao-preto-sp.jhtm
 Acredito que nenhum de nós queria ainda ler esse tipo de notícia. Mas infelizmente, ainda lemos. No entanto, penso que podemos contribuir para melhorar essa situação com mais participação na vida política. Essa participação não é só um direito nosso, mas também um dever.

Por isso gostaria de fazer uma sugestão. Hoje, 02/07/12, começa a série de entrevistas que a Clube fará com os candidatos à Prefeito de Ribeirão. Será toda segunda-feira após o programa CQC da Band, iniciando-se a entrevista com o candidato do PSOL, Emilson Roveri. Sugiro que assistam. Conhecer os candidatos e suas propostas é fundamental para um voto responsável e para a melhora da situação.

Abraços!

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Raquel Bencsik Montero raquelbencsik@ig.com.br
2 jul (4 dias atrás)

para Cco:mim





---------- Mensagem encaminhada ----------
De: ViSta-se <oi@fabio.co>
Data: 26 de junho de 2012 09:20
Assunto: Vista-se: Mel: relato de um ex-apicultor brasileiro sobre a crueldade envolvida na produção
Para: raquelbencsik@ig.com.br


Vista-se: Mel: relato de um ex-apicultor brasileiro sobre a crueldade envolvida na produção
 
Mel: relato de um ex-apicultor brasileiro sobre a crueldade envolvida na produção
Entenda por que veganos não consomem mel
Muitas pessoas desconhecem os motivos pelos quais veganos não consomem mel. O depoimento do jovem Leandro Petry, de Lajeado-RS, vai ajudar você a entender melhor sobre a crueldade envolvida na produção deste “alimento”. Além do fator ético, o mel não é um “alimento” tão inocente quanto sempre nos fizeram acreditar. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não recomenda a injestão de mel por crianças abaixo de um ano. O objetivo da orientação é prevenir a ingestão de esporos da bactéria Clostridium botulinum, bacilo responsável pela transmissão do botulismo intestinal (veja aqui).
Abelhas sentem dor?
Sim. Abelhas e outros insetos sentem dor, segundo pesquisador da USP. A matéria foi publicada em setembro de 2011 e explica a conclusão do fisiologista Gilberto Xavier. Leia aqui.
Confira na íntegra o depoimento do ex-apicultor – hoje vegano – Leandro Petry:
“Por um período de cerca de 6 anos, participei da extração de mel de modo bem “artesanal”, mas que pouco difere do modo profissional, uma vez que os equipamentos para tal atividade são baratos e de fácil aquisição. Por período de tempo que não me recordo com exatidão, vi também outras pessoas compartilharem desta prática, sendo que algumas delas a faziam com finalidade comercial. A prática que ainda é vista de maneira passiva quanto ao bem estar das abelhas e, até mesmo, do meio ambiente, de responsabilidade ambiental pouco tem e a compaixão para com os animais, é inexistente. No texto adiante, relato minha experiência com a apicultura no pequeno intervalo em que me encontrei como colaborador da prática.
A fase inicial consiste em acender a brasa dentro do fumigador. O material utilizado para a combustão varia. No nosso caso, usávamos palha e sabugo de milho triturado na maioria das vezes, mas houve casos em que um pouco de serragem foi adicionado. A fumaça sempre esteve longe de ser suave, muito pelo contrário, era densa e de difícil inalação, tanto que, o mais leve dos ventos, ao carregá-la para próximo de nossos olhos, causava profunda irritação e logo desatávamos a lacrimejar. Para as abelhas então, a menor das baforadas, tombava-as ao chão onde permaneciam por longo período, contorcendo-se e, não raramente, acabando por morrer.
Sua morte e sofrimento não eram apenas provenientes da asfixia pela fumaça, mas também porque a fumaça, logo que sai da fonte, é muito quente, e com isso acabava matando e torturando também pela queima.
Após vestirmo-nos e o fumigador encontrar-se apto para o serviço, passávamos a abrir as caixas onde se encontravam as colmeias. Primeiro, dávamos uma baforada na abertura por onde as abelhas tinham o acesso do meio interno ao meio externo, e vice-versa, da coméia para que não saíssem da mesma e nos atacassem. Esse era o nosso “cartão de visitas”, e já ele deixava claro o quão mal fazia a fumaça aos pequenos insetos, pois, a partir daquele momento, tornavam-se muito agitadas e agressivas e alguns indivíduos eram mortos. Na sequência, a caixa era aberta. Logo que isso era feito, mais vezes o fumigador era posto para trabalhar, porém agora diretamente sobre as abelhas, as larvas e os ovos e todas as demais estruturas da comeia. O objetivo era fazer com que se não pudessem voar e, novamente, nos atacar, não obstante, muitas o faziam, mesmo muito atordoadas e intoxicadas, e frequentemente acabavam por cair no chão e ali agonizavam, muitas vezes até a morte.
Após toda essa agressão de nossa parte, passávamos a tirar os favos de mel e logo íamos à procura das celas que continham a geléia real e as larvas que dariam origem às próximas rainhas para que matássemos a mesmas, impossibilitando a formação de novos enxames e um possível enfraquecimento do atual. Nessa parte, matávamos muitas abelhas, pois esmagávamos muitas com as nossas mãos e com os instrumentos usados na etapa em questão, além do número de insetos mortos que aumenta devido também ao uso do fumigador.

A etapa seguinte era a centrifugação dos favos para a retirada do mel. Isso sempre era feito pela noite, pois então as abelhas estariam menos agressivas e estão podíamos nos vestir com roupas “normais”, pois com elas ficávamos mais a vontade, e nos tranquilizar quanto à possibilidade de sermos ferroados. Mesmo tentando retirar todas as abelhas dos favos, muitas neles permaneciam e eram postas justo no centrifugador, onde, mais uma vez, morriam em grande número, fosse por afogamento no próprio mel que elas haviam fabricado fosse por esmagamentos nas engrenagens da máquina utilizada nesta etapa.
A extração do mel sempre esteve longe de ser gentil e de não gerar morte e sofrimento às abelhas.
Deveria mais era ser caracterizada como um roubo, uma vez que a própria palavra “extração”, ou “retirada”, não tem competência etimológica para designar a falta de valores éticos e morais para com os animais que precedem a prática da apicultura. Sendo ela realizada com finalidade comercial ou para consumo próprio, em larga ou pequena escala, com ou sem a utilização do fumigador, etc. Partilho da minha experiência para afirmar, que NÃO, A APICULTURA NÃO É UMA PRÁTICA PACÍFICA E HUMANITÁRIA!”
Leandro Petry
Ex-apicultor, ex-piscicultor, ex-pecuarista e ex-avicultor
Hoje Vegano
Lajeado-RS

domingo, 1 de julho de 2012

Violência praticada contra a Comunidade Favela da Família

Vinícius Barros vmbarros85@gmail.com

1 ano da reintegração de posse na Favela da Família

Há exatos 12 meses um acontecimento abalou Ribeirão Preto trazendo dor e medo a algumas famílias locais. Naquela ocasião, o Poder Público pouco fez para ajudar as pessoas que viriam a passar por momentos de angústia e sensação de impotência, frente a truculência do aparato militar do Estado.
 Você sabe do que estamos falando? Muitos nunca souberam do acontecimento, outros já esqueceram devido ao excesso de informações a que somos submetidos. No dia 5 de julho de 2011 ocorreu uma reintegração de posse em Ribeirão Preto fazendo com que dezenas de famílias, que já viviam em condições sub-humanas, passassem a ter a rua como o seu lar.
O episódio Favela da Família, do qual estamos tratando, ocorreu pela incapacidade do governo Dárcy Vera em negociar uma moradia digna para essas pessoas. O episódio vem compor um cenário de extrema desigualdade social, do qual nós, ribeirãopretanos, infelizmente fazemos parte.
No dia 5 de julho de 2011 a polícia militar chegou até mesmo a dar uma chance aos moradores, que por sua vez solicitavam a presença de um representante da prefeitura, mas foi em vão. Nenhum representante foi enviado ao local para convencer os moradores de que não deviam resistir ao despejo, muito menos para oferecer uma saída, uma moradia digna.
Enfim, a Polícia Militar, numa ação de terrível violência, expulsou do terreno, com balas de borracha e bombas, senhores, senhoras, adultos e crianças de todas as idades. Você pode se perguntar: Por que botar na rua violentamente famílias que vivem em estado precário sem oferecer uma saída? O que podemos, infelizmente, constatar é que na zona norte de Ribeirão Preto os interesses de ampliação do aeroporto são mais importantes que a dignidade humana.
Esta data serve para rememorarmos o fato e para refletirmos sobre a cidade que queremos. Nossos lamentos!
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=jgTN7mpPZeA


Até onde vai a democracia?

Em tempos onde movimentos sociais, culturais e políticos são formados e articulados a partir da internet, o que vemos são ações cada vez mais desesperadas de governantes visando reprimir e esconder as posições contrárias. A sociedade civil tem se organizado dentro das redes sociais virtuais para denunciar sistematicamente os deslizes e falcatruas de políticos que, por sua vez, as utilizam para propagar uma imagem de democratas e benfeitores.

Em Ribeirão Preto não é diferente. Desde a formação do Movimento Panelaço, que nasceu no âmbito virtual do Facebook, constantes e contundentes críticas têm sido feitas aos poderosos locais a partir de cidadãos e cidadãs mais dispostos a participar da política. Estas críticas, quando não ignoradas, tem sido um grande incômodo àqueles que vivem única e exclusivamente para a manutenção de seu poder político sobre a sociedade, muitas vezes amorfa.

Em notícia recente, veiculou-se a informação de que a atual prefeita, Darcy Vera, reuniu um “exército” de 400 internautas para vigiar as redes sociais contra possíveis críticas à sua imagem e governo. Essas ações vêm ocorrendo e já se podem perceber atos de repressão aos discursos de oposição ao executivo local. 
Recentemente, por causa de uma charge virtual que mostrava a prefeita deitada sobre lixo, como forma de questionar seus vetos aos avanços na Lei de Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana, o perfil virtual de uma integrante do Movimento saiu do ar por algumas horas. Esse curioso fato de cunho repressivo ocorreu dias depois da notícia que denunciava a ação de contratar 400 “capangas virtuais”. Detalhe: não se sabe, até hoje, com que dinheiro estes servidores da prefeita são remunerados.

A semelhança com os tempos da ditadura, onde pessoas sumiam fisicamente para serem torturadas em porões por ações subversivas, não é mera coincidência. Aqui a diferença é que não se tortura, mas igualmente se tenta calar, reprimir a opinião. A repressão virtual não chega aos pés das atrocidades cometidas pelos militares e organizações empresariais no período da ditadura, porém nos serve como parâmetro para jamais aceitar a perseguição política, seja ela qual e onde for.

Outro acontecimento ocorreu durante um diálogo na página pessoal da própria prefeita, onde se tentava legitimamente argumentar contra ela, novamente sobre a questão do lixo. Após ser taxativamente questionada, com base na própria Lei, sua resposta foi a exclusão dos perfis opositores de sua página. Pronto! Assim seu espaço virtual voltava a ser o lugar dos costumeiros bajuladores prontos a compartilhar na rede as suas boas ações.

No diálogo dentro de uma rede social como o Facebook, o sujeito é obrigado a ceder o direito de resposta pelo sistema de comentários. No entanto, para quem já teve a infeliz experiência de ser interlocutor de um político profissional, sabe que, não raro, a retórica avassaladora deste derruba qualquer possibilidade de um argumento contrário cumprir seu objetivo. Os espaços sociais virtuais colocam em pé de igualdade as pessoas e fragilizam as relações de poder na interlocução, daí a repressão.

A pergunta, portanto, é: até onde vai a democracia? Se essas figuras, que se dizem públicas e adoram se promover também na  internet, não aceitam os questionamentos de cidadãs e cidadãos munidos de conhecimento de causa, é porque há medo. E quando há medo de derrota na política hegemônica é muito comum tentar suprimir o direito do outro à verdade, limitando a liberdade de expressão e diálogo com o poder instituído. São lições que vem do passado.

Abraços
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Vinícius Barros
(16) 9175-1001