Protesto na sede do governo de SP termina após reunião
DE SÃO PAULO
O grupo de manifestantes que se reuniu na manhã desta terça-feira em frente ao Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, abandonou o local do protesto por volta das 15h, depois que o governo aceitou receber representantes do movimento.
Segundo estimativas da Polícia Militar, entre 1.500 e 2.000 manifestantes da União dos Movimentos de Moradia de São Paulo estiveram no protesto. A PM informou também que o ato foi pacífico.
Os manifestantes haviam dito, pela manhã, que não deixariam a sede do governo até que sua pauta de reivindicações fosse discutida. Entre as reivindicações estavam a disponibilização de recursos estaduais para o programa Minha Casa Minha Vida; a solução para as famílias que vivem no entorno da rodovia dos Imigrantes, em Diadema; a urbanização de favelas; a participação dos movimentos de moradias na gestão do Conselho Estadual da Habitação; e a continuidade do programa Mutirão.
Em nota, a Secretaria Estadual da Habitação informou que o secretário-adjunto e presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), Marcos Penido, reuniu-se até as 16h com 23 lideranças e que "todas as reivindicações foram discutidas e encaminhadas".
Movimentos sociais cobram mais recursos para programas de moradias em São Paulo
19/04/2011 - 20h48
Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Um protesto de movimentos sociais por moradias reuniu hoje (19), segundo a Polícia Militar, cerca de 1,5 mil pessoas, nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Entre outras demandas, os militantes reivindicam recursos estaduais para o Programa Minha Casa, Minha Vida. Após o ato, eles foram recebidos pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (Cdhu), Marcos Penido.
Cdhu informou, por meio de nota, que dará prioridade à complementação dos recursos disponibilizados pelo programa do governo federal. “A Companhia já fornece assistência técnica gratuita às entidades que desejam participar do programa e ainda oferece uma contrapartida até R$ 20 mil por unidade”. A companhia se comprometeu a estabelecer um canal de diálogo com os movimentos sociais para avaliar novas propostas dessas entidades.
No encontro ficou acertado ainda que a primeira reunião do Conselho Estadual da Habitação ocorrerá na segunda quinzena de maio. O conselho, instalado no fim do ano passado, reúne membros dos movimentos sociais, do poder público e de entidades empresariais.
Edição: Aécio Amado
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