Páginas

domingo, 11 de dezembro de 2011

Legislativo : CPI - Vereador que enriqueceu - ampliação da Câmara - entre outros - 11-12-11

A Cidade - Sábado, 10 de Dezembro de 2011
CPI muda estratégia e planeja chamar suspeitas para depor
Depoimento deve ocorrer ainda neste ano, diz Walter Gomes (PR)
Jean Vicente

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que irá investigar denúncias do suposto esquema de fraude em projetos habitacionais promete convocar, ainda em 2011, as duas mulheres suspeitas de garantir um lugar na fila para compra de casas populares mediante pagamentos de até R$ 3 mil.
Marta Mobiglia e Maria Rosa Lopes Ferreira foram detidas no dia 8 de novembro acusadas de receber dinheiro de pessoas interessas em casas no conjunto Paulo Gomes Romeo, que possui projetos de desfavelamento e também unidades do Minha Casa Minha Vida.As duas foram liberadas no mesmo dia, mas a polícia investiga o caso.
Desde o início da investigação na Câmara, que começou com uma CEE (Comissão Especial de Estudos), o vereador Walter Gomes (PR), que preside os trabalhos, informou que a dupla não seria ouvida no início. Isso empurraria os depoimentos para 2012, já que o recesso parlamentar começa no próximo dia 23.
Desde então, a Câmara ouviu representantes da Cohab-RP (Companhia Habitacional Regional Ribeirão Preto), que faz a lista das famílias beneficiadas, e da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano), que constrói as casas. "Instalaremos a CPI na próxima semana e depois já fazemos a convocação", afirmou Walter.
Sem avanços
Na Câmara, até o momento, a investigação não caminhou no sentido de comprovar que existe um esquema de venda.  Os membros da comissão apontaram que a suspeita de estelionato ficou ainda maior após ouvirem Silvio Martins, presidente da Cohab, e Milton Vieira, gerente regional da CDHU.
A mudança de postura se deve ao fato de que a comissão dificilmente terá acesso aos depoimentos que as suspeitas deram à polícia, já que a Justiça determinou sigilo no inquérito após pedido da Delegacia Seccional.
___________________________________________________________ 

A Cidade - domingo, 11 de dezembro de 2011
Quantidade de parlamentares empaca ampliação da Câmara
Secretário de Obras quer definir opções nesta semana, mas Nicanor deixará decisão para sucessor
Monize Zampieri
A construção de um anexo na Câmara segue esboçada no papel. Discutida há cerca de dois anos, a ampliação, que poderá beirar os R$ 800 mil, depende do número de vereadores para a próxima legislatura e da vontade do presidente da Casa de Leis. O atual chefe do Legislativo, Nicanor Lopes (PSDB), a três semanas de deixar a posto, diz que não discutirá a obra esse ano.
Já o ex-presidente Cícero Gomes (PMDB), cogitado para voltar à presidência, no próximo ano - e que, em 2010, chegou a declarar à imprensa que o anexo era uma de suas prioridades como chefe do Legislativo -, agora prega economia para 2012 e a postergação da ampliação para o futuro (leia na página A5).
O secretário de Obras da Prefeitura de Ribeirão Preto, Abranche Fuad Abdo, cuja pasta é responsável pelo projeto, disse que pretende conversar com o presidente da Câmara sobre a ampliação ainda essa semana. "O projeto está riscado, em fase de finalização, mas preciso sentar com o Nicanor para definir o número de vereadores. Só falta isso para concluirmos o projeto e a Câmara abrir licitação", afirmou.
Possibilidades
Inicialmente estimada entre R$ 300 mil e R$ 500 mil, a ampliação chegou a ser cogitada em R$ 3,4 milhões (leia abaixo) e, agora, está em R$ 800 mil. "O custo dependerá do que será feito. Se formos obrigados a aumentar o número de gabinetes para acomodar os 27 vereadores pode chegar até R$ 800 mil", avaliou.
Entretanto, Abranche afirmou que apresentará outra proposta ao chefe do Legislativo, mais viável financeiramente, que consiste apenas na adequação interna. "Consiste apenas no remanejamento de salas. Como o pé direito é alto, temos a opção de mexer no prédio atual. O custo será calculado em cima de divisórias, ares-condicionados e a parte elétrica. Então, temos que definir qual rumo será tomado", enfatizou.
Alto custo fez parlamentares desistirem de projeto
Com a aprovação de mais sete cadeiras no Legislativo, no fim de 2010, a Câmara chegou a aprovar, no ano passado, projeto para construção de um anexo, no local do estacionamento dos vereadores. Seriam construídos 23 gabinetes, em uma área aproximada de 1,5 mil m², a um custo de R$ 3,4 milhões.
A proposta era que o prédio atual fosse utilizado pelos setores administrativos, além de manter o plenário, a sala da presidência e o gabinete dos vereadores que compõem a Mesa Diretora. Em julho deste ano, Nicanor Lopes declarou que o projeto foi descartado devido ao valor da obra. "A sociedade não aceita mais esse tipo de gasto", resumiu.
A desistência abriu espaço para um terceiro projeto, com o mesmo padrão arquitetônico, que se resume a um "puxadinho".
O custo da "construção relativamente simples, com uma passarela de ligação com o prédio principal", segundo o secretário de Obras, deve ficar entre R$ 600 mil e R$ 800 mil.
____________________________________________________________________ 









Nenhum comentário:

Postar um comentário