01 - CEE ‘esquece’ Dárcy e chama Cohab
A Cidade - Sexta, 25 de Novembro de 2011
A Cidade - Sexta, 25 de Novembro de 2011
Vereadores querem ouvir Silvio Martins na próxima segunda-feira; prefeita fica para depois
Jean Vicente
Vereadores iniciam CEE de venda das casas populares e vão ouvir primeiro a Cohab-P
Foto: Weber Sian / A Cidade
Apesar de a prefeita Dárcy Vera (PSD) se colocar à disposição da CEE (Comissão Especial de Estudos) que vai apurar possíveis irregularidades na concessão de casas populares em Ribeirão Preto para ser ouvida, o depoimento da chefe do Executivo só deve ocorrer em 2012. Na quinta-feira (24), na primeira reunião informal do grupo, os parlamentares confirmaram que ela só deve ser ouvida no final dos trabalhos, que devem durar, no mínimo, 120 dias.
A prefeita e a irmã dela, Marli da Silva Vera, são apontadas por uma das suspeitas de terem participação no esquema, o que é negado por ambas. "A prefeita será ouvida. Ela se colocou à disposição", garante Walter Gomes, presidente da CEE.
A comissão definiu chamar o presidente da Cohab (Companhia Habitacional Regional de Ribeirão Preto), Silvio Martins, para depor na segunda-feira, às 16h. Como não tem poder para convocar ninguém, a CEE só irá ouvir Martins se ele aceitar o convite. A oposição defendia a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), que teria poder de convocação.
A ideia da CEE, que terá o apoio do advogado Heráclito Mossin, é entender todo o mecanismo das entregas das casas, para depois ouvir a prefeita e também as duas mulheres que foram presas por suposta venda de unidades habitacionais.
Para compreender o sistema, os vereadores vão chamar o gerente regional da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano), Milton Vieira, e o diretor regional da Caixa Econômica Federal (CEF), Demerval Prado Júnior. A CDHU é responsável pela construção dos imóveis e a CEF faz o financiamento.
Prova emprestada
A CEE vai pedir os depoimentos das mulheres envolvidas no suposto esquema para a polícia civil. "Vamos pegar as provas emprestadas, mas, se houver necessidade, vamos chamá-las", diz o vereador Samuel Zanferdini (PMDB).
"Essas pessoas podem ter interesse de vir aqui até para se defender", comentou Heráclito Mossin, que ainda defendeu a estratégia adotada de não ouvir as mulheres suspeitas e a prefeita logo no início.
"Essas pessoas podem ter interesse de vir aqui até para se defender", comentou Heráclito Mossin, que ainda defendeu a estratégia adotada de não ouvir as mulheres suspeitas e a prefeita logo no início.
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Jornal A Cidade - 25-11-11
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