Páginas

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

01 - Posseiros e pequenos continuam sendo pisados em Minas Gerais. / 02 - O Peixe Panga a nova aberração da globalização

Belo Horizonte, 1 de novembro de 2011.

Nota à Sociedade e à Imprensa

Posseiros e pequenos continuam sendo pisados em Minas Gerais.

 “Esta terra é minha mãe. Ela criou os meus filhos. Só tenho uma certeza: DEUS, nosso Pai, vai Ouvir o meu grito. Confiante, seguro na mão da JUSTIÇA de DEUS, que pode tardar, mas não Falta.” (Sr. José Pedro de Souza, o Caramanchão.)

O Sr. José Pedro de Souza, conhecido por Caramanchão, idoso de 74 anos, sua companheira Maria Célia dos Santos e seus dez filhos - toda a família posseira na Fazenda Pau D’Arco, no município de Manga, Norte de Minas -, desesperados, inconformados com tanta violência e ameaças sofridas, pedem socorro e clamam por JUSTIÇA.
Indignados e perplexos com os atos criminosos e violentos de desrespeito e violação ao Estatuto do Idoso e a Constituição Brasileira que tem como princípio fundamental o respeito à dignidade humana, que vincula o direito de propriedade ao cumprimento de sua função social, denunciamos os fatos que seguem, abaixo.
Desde 1978, O Sr. José Pedro de Souza (Sr. Caramanchão como é querido e admirado na região) e sua família moram e trabalham, na terra onde resistem até hoje, cultivando e tirando dela o seu sustento e de sua família. Construíram moradia, plantaram roças de mandioca, milho, feijão, pomar e mantém criação de pequenos animais. Além disso, trabalharam para um antigo suposto proprietário da área, desmatando para a produção de carvão, semeando capim e cuidando do gado.
Em fevereiro de 2009, 35 famílias sem-terra da região ocuparam parte da Fazenda Pau D’Arco, mas respeitaram o direito de posse do Sr. José Caramanchão.  Em 2 de Junho de 2009, realizou-se no Tribunal do Júri da Comarca de Manga, MG, uma Audiência, cujo processo tramitava na Vara de Conflitos Agrários do Estado de Minas Gerais, para discutir a reintegração da posse. Os herdeiros do Suposto proprietário da Fazenda apresentaram uma Escritura de compra e venda, lavrada em Cartório, somente de 165 hectares. A fazenda possui uma área de 1.782,164 hectares. Assim, restou confirmado que toda a Fazenda é de terras devolutas, que está grilada há muito tempo. Diante disso a Justiça requisitou do Instituto de Terras do Governo Estadual de Minas Gerais – ITER - que enviasse com urgência uma equipe técnica na área para realizar a discriminatória de todo o Imóvel. Passaram-se 2,3 anos e nada foi feito pelo ITER e nem pela Secretaria de Regularização Fundiária Rural e Urbana do Governo de Minas.
Em 2007, para resguardar e defender o seu direito, o Sr. José Pedro de Souza, posseiro há 33 anos, encaminhou ao ITER um pedido de legitimação de sua posse. Após esperarmos muito e pressionarmos bastante o então secretário Manoel Costa enviou, em setembro de 2011, técnicos do ITER para realizar a medição da área com a anuência dos pequenos proprietários vizinhos. Isso para legitimar a posse do Sr. Caramanchão. Estamos esperando a conclusão do processo e a emissão do título para o sr. José Pedro de Souza e família.
Diante da omissão do Governo de Minas, da cumplicidade e do Silêncio do poder judiciário, nos dias 01 e 02 de setembro 2011, crimes foram cometidos contra a família do posseiro, o Sr. José Pedro. Com indignação, a Comissão Pastoral da Terra – CPT – denuncia o crime, descrito, abaixo.
A fazendeira Iracema Navarro Novais, mesmo tendo apenas escritura de 165 hectares, insiste em continuar grilando outros 1.500 hectares de terras públicas. O filho da Sra. Iracema, o Sr. Henrique Moura (ou Navarro) de Novais, acompanhado de mais dois capangas, invadiu a posse do Sr. José Pedro de Souza, com Motosserras e derrubaram 1,200 metros de cerca que protegia a posse do Sr. Caramanchão. Em seguida ameaçou a família dizendo que voltaria no dia seguinte para derrubar a casa do Sr. José Pedro, de dona Célia e dos dez filhos.
A companheira do posseiro, dona Maria Célia Rodrigues dos Santos, foi à Polícia Militar e registrou Boletim de Ocorrência. No dia seguinte quando a mesma voltou à Polícia, acompanhada por agente da Comissão Pastoral da Terra, para obter cópia do B.O., depararam com a presença da pretensa proprietária, a Sra. Iracema e do Capitão Evilázio, que iniciou ali uma série de intimidações, forçando dona Célia a fazer um “acordo” e acusando a condução da   Comissão Pastoral da Terra, que quer paz no campo, mas como fruto de justiça. Jamais deixaremos de defender os legítimos direitos dos posseiros e dos sem-terra. O Capitão Evilásio não liberou o B.O., dizendo que só liberaria três dias mais tarde. Por que dificultar acesso a documento que deve se tornar público e que é de direito?
No dia seguinte, dia 3 de setembro de 2011 (um sábado), o Capitão Evilázio e outros dois Policiais militares da cidade de Manga, acompanhados da Fazendeira Sra. Iracema e do seu filho Henrique Moura de Novais foram à casa da família do Posseiro, o Sr. Caramanchão. Com pressão psicológica e intimidações, o Capitão Evilásio e a dona Iracema, que insiste em anexar mais terras públicas à sua propriedade, forçaram um acordo.  Como o Sr. Caramanchão não aceitou, passaram a obrigar a mulher, a dona Célia, e um dos seus filhos a aceitarem a proposta injusta e covarde: reduzir a posse do Sr. Caramanchão em 40 hectares, pois a posse que o Sr. Caramanchão trabalha é de 100 hectares. Não é papel da polícia forçar a celebração de acordo que fere os pobres e beneficia fortes.
Até quando os justos vão continuar condenados e os injustos impunes? Tememos pela vida da família do Sr. Caramanchão. Posseiros já foram assassinados no município de Manga. Será necessário mais massacre para que o Estado apareça para cumprir seu dever de proteção, sua função constitucional?
Exigimos o julgamento dos crimes cometidos contra a família do posseiro Sr. José Pedro: derrubada de 1.200 metros de cerca, ameaças e ...
Exigimos que a Secretaria de Regularização Fundiária Rural e Urbana de Minas Gerais e o ITER legitime, com urgência, a posse da família do Sr. Caramanchão.
Pedimos ao Ministério Público da Área de Conflitos Agrários que faça Representação contra a postura lamentável do Capitão Evilásio. Polícia não tem função de celebrar acordos espúrios. Isto demonstra um claro posicionamento do lado de fazendeiros contra os pequenos da terra, posseiros e sem-terra. Mais grave: isto demonstra desvio de função e competência, além de cometer uma tremenda injustiça.
Em carta datada de 08/10/2011, o pequeno proprietário sr. João Batista de Araújo escreveu uma carta denunciando outro crime feito pela fazendeira Sr. Iracema, por ser filho, o Henrique Novais e seus “seguranças”. Derrubaram a cerca da pequena propriedade dele. Passaram o motossera e jogaram no chão a cerca de uma pequena propriedade, cujo dono, o sr. João Batista Araújo, tem escritura registrada. Mais essa denúncia comprova que já tínhamos constatado: a conivência do Capitão Evilásio e da Polícia Militar de Manga com a família grileira de terra: sra. Iracema, Henrique e seus comparsas.
Hoje, ficamos sabendo que a fazendeira Iracema, seu filho Henrique e “seguranças” armados estão fazendo cerca grilando e anexando terras sobre as quais não têm posse e nem escritura, terras que são certamente devolutas.
Denunciamos aqui a omissão do Governo de Minas quanto ao resgate das terras devolutas e o desvio de função de policiais que ao se colocarem no postura subserviente a fazendeiros estão deixando de cumprir sua missão.
Obs.: Assista no www.youtube.com um vídeo-documentário sobre a História do posseiro Sr. José Pedro Carramanchão e de sua família. É emocionante e tem muito a nos ensinar.
Clic nos links, abaixo, e ganha uma aula de vida.
 Parte 1:   http://www.youtube.com/watch?v=w9RCe-KHqBo
Parte 2:  http://www.youtube.com/watch?v=Cww86FiYHCU
Parte 3:  http://www.youtube.com/watch?v=BFH0m792XUM
Parte 4:   http://www.youtube.com/watch?v=LGocszDGFcw
                       
Maiores informações com:
Zilá de Mattos, cel.: 038 9197 7784
Frei Gilvander L. Moreira, cel.: 31 9296 3040.

Um abraço afetuoso. Gilvander Moreira, frei Carmelita.
e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.br
www.gilvander.org.br / www.twitter.com/gilvanderluis
Facebook: gilvander.moreira  /  skype: gilvander.moreira

____________________________________________________  

02 - FATO GRAVÍSSIMO ..
 
Depois de importar lixo hospitalar dos EEUU: lençóis usados por veteranos de guerra no EUA viram roupa de cama em hotel de PE-...
Outra barbaridade com o povo brasileiro...
Os nossos Supermecados, estão importando da Ásia, graças a globalização, uma determinada espécie de peixe.
  ESTÁ À VENDA NA REDE BOM PREÇO, G.BARBOSA, HIPER E EXTRA...
   Caros amigos,
Em algumas oportunidades tive o desprazer de observar o malfadado peixe branco, sempre servido em self-services e/ou "à la carte."
(Entre os restaurantes onde pode ser encontrado o "gourmet" o cliente faminto terá mais opção do se pensa em self-services)
Em um self-service, tive a curiosidade de ver melhor o peixe no meu prato.
Ao abrir a posta do peixe notei que a massa estava impregnada de filamentos.Encostei o prato, retirei guardanapo parte do peixe e levei para analise. Os filamentos, na verdade, eram vermes de até dois cm.
  PANGA ou PEIXE-GATO
 Procurei me informar, lá mesmo no caixa, da origem do peixe e fui informado que se tratava de peixe asiático.
Após análise da porção amostrada tirei minhas conclusões que são coincidentes com as informações prestadas:
- peixe asiático de água doce, proveniente de rios extremamente poluídos de excrementos, dejetos e toda sorte de poluição biológica, física e química devido, entre fatores diversos, à maciça ocupação de barcos que servem de vias e moradias que constituem aglomerados populacionais de pessoas carentes de serviços sanitários e salutares.

Esse ambiente condiciona por si só o desenvolvimento e procriação de víveres adaptados a esse habitat degenerativo.
O nível de poluição dessas águas é tamanha magnitude que as próprias pessoas que, por lá convivem, têm nojo e repugnância dos víveres dessa água. Essas condições associadas viabilizam a proliferação exacerbada de peixes que ressalta aos olhos dos especuladores inescrupulosos que conseguem com tremenda facilidade realizar farta e rentável "pescaria" para a venda dos seus produtos no terceiro mundo afora - de quebra no Brasil
.ASAE - SOCIEDADE AMERICANA DE ENGENHEIROS AGRÔNOMOS
Peixe Panga - PERIGO para a SAÚDE PÚBLICA
   Há pouco tempo descobri um novo peixe, aparentemente perfeito: filetes muito branquinhos, frescos ou congelados, sem espinhas e a bom preço no supermercado... claro que decidi experimentar...
A minha primeira impressão do sabor do peixe não foi a melhor, (embora fosse a única a encontrar algo estranho, pois é um sabor muito ténue...)
Hoje voltei a comer, e tal como da primeira vez que provei este peixe não melhorou a impressão do sabor...Acabei de almoçar e pesquisei e encontrei o texto que envio abaixo.
NOTA - achei por bem enviar, porque muitos de vocês já terão provado e gostado...
L
O Peixe Panga: a nova aberração da globalização
   O panga é um peixe de cultura intensiva/industrial no Vietnam, mais exatamente no delta do rio Mekong e está a invadir o mercado devido ao seu preço. 
Eis o que deve saber sobre o Panga:
 Os Pangas estão infestados com elevados níveis de venenos e bactérias. (arsénio dos efluentes industriais e tóxicos e perigosos subprodutos do crescente setor industrial, metais pesados, bifenilos poli clorados (PCB), o DDT e seus (DDTs), clorato, compostos relacionados (CHLs), hexaclorocicloexano isómeros (HCHs), e hexaclorobenzeno (HCB)).
 O rio Mekong é um dos rios mais poluídos do planeta.
(Na guerra do Vietnã o último recurso americano foi jogar o "agente laranja"(desfolhante e cancerígeno).
 Não há nada de natural nos Pangas - Eles são alimentados com restos de peixes mortos, ossos e de solo seco, transformados numa farinha, com mandioca e resíduos de soja e grãos. Obviamente, este tipo de alimentação não tem nada a ver com a alimentação num ambiente natural.
 Ela não faz do que assemelhar-se ao método de alimentação das vacas loucas (vacas que foram alimentadas com vacas, lembra-se?) A alimentação dos pangas está completamente desregulada..
O panga cresce 4 vezes mais rápido do que na natureza ...
Além disso os pangas são injetados com PEE (alguns cientistas descobriram que se injetassem as fêmeas pangas com hormonios femininos derivados de desidratado de urina de mulheres grávidas, a fêmea Panga produziria os seus ovos muito rapidamente e em grande quantidade, o que não aconteceria no ambiente natural (uma Panga passa a produzir assim aproximadamente 500.000 ovos de uma vez).
Basicamente, são peixes com hormonios injetáveis (produzidos por uma empresa farmacêutica na China) para acelerar o processo de crescimento e reprodução. Isso não pode ser bom.
 Ao comprar pangas estamos colaborando com empresas gigantes sem escrúpulos e gananciosas que não se preocupam com a saúde e o bem-estar dos seres humanos.
 Este comercio está sendo aceito por países que os vendem ao público em geral, sabendo que estão vendendo produtos contaminadas.
 Nota: devido à prodigiosa quantidade de disponibilidade de Pangas, este irá acabar em outros alimentos: surimi ( alimentos com pasta de peixe), peixe terrines e, provavelmente, em alguns alimentos para animais. ( cães e gatos!)
Diz-se que comer peixe é bom para a saúde, mas eu já começo a duvidar de tudo!!!!
 Sociedade Americana de Engenheiros Agrônomos

Jorge Luiz de Araujo Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário