Por meio de consulta pública sobre a parceria público-privada de habitação do centro de São Paulo, laboratórios de pesquisa, defensoria pública, associações, movimentos e organizações da sociedade civil ligadas à área de moradia elaboraram um documento analisando a questão. Segundo este, existe uma demanda de moradia adequada na área central para cerca de 70.000 pessoas. As ações públicas deveriam priorizar o atendimento a este público de menor renda, o que foi corroborado pela proposta da demarcação de ZEIS pelo Plano Direto Estratégico. Porém, pela proposta apresentada no âmbito da PPP de habitação no centro apenas 6.560 unidades estão destinadas às faixas de menor renda, e não é previsto programa de locação social. A priorização, na proposta, pelo atendimento prioritário às maiores faixas de renda vai contra o Plano Diretor, contribui para a manutenção das precariedades das moradias em favelas e cortiços e para o deslocamento da população pobre para a periferia.
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