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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Habitação / eleições 2012


Estudo mapeia remoções forçadas em favelas da capital

Segunda, 01 de Outubro de 2012 às 10:22

http://www.seesp.org.br/site/imprensa/noticias/item/3193-estudo-mapeia-remo%C3%A7%C3%B5es-for%C3%A7adas-em-favelas-da-capital.html

 

 

De acordo com informações divulgadas pelo Observatório de Remoções, da FAU/USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo), atualmente existem na cidade de São Paulo 486 favelas em áreas que coincidem com projetos da Prefeitura, como as operações urbanas, o Renova SP (urbanização de favelas), os parques lineares, o Projeto Manancial ou iniciativas do governo estadual, como o Rodoanel. Segundo os pesquisadores, os moradores de qualquer um dos núcleos de favela situados em perímetros de intervenção correm elevado risco de remoção forçada sem que recebam o atendimento adequado do poder público.

Os dados foram apresentados, no dia 27 último, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo, no Centro. Na ocasião, houve o lançamento do blog http://observatorioderemocoes.blogspot.com.br, que permite o acesso a um mapeamento de núcleos de favela já removidos, notificados ou em obras e/ou com projeto definido, sobrepostos aos projetos e intervenções urbanos em curso ou previstos.

A iniciativa reúne pesquisadores da FAU, do Laboratório do Espaço Público e Direito à Cidade (LabCidade) e do Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos (LabHab). O objetivo é tornar público os dados ligados às remoções forçadas no município diante de um contexto social e político que abrange a precarização das condições de vida dos removidos, a valorização do solo urbano (e o acirramento das disputas de terra na cidade), e a ausência de dados públicos sobre remoções já ocorridas ou previstas para a capital.

“Queremos reunir e cruzar as informações dos movimentos populares, da defensoria pública, dos pesquisadores e dos projetos do governo para tornar isso público a fim de que a sociedade veja o que ocorre e possa entender esse contexto, auxiliando as discussões sobre a política habitacional da cidade”, disse a pesquisadora Márcia Hirata, pós-doutoranda da FAU, durante a apresentação do projeto. Para os pesquisadores, é fundamental ter acesso ao número de remoções ocorridas, quem são as famílias, e para onde, como, quando, e em quais condições ocorre a remoção.

Invisibilidade
Para o professor Euler Sandeville, coordenador do LabCidade, o Observatório permite, por exemplo, cruzar dados das remoções com informações sobre a valorização imobiliária na cidade. Para o docente, vem ocorrendo um processo de invisibilidade das camadas mais pobres. “A pessoa luta muito para conseguir construir uma casa, depois, quando é removida, precisa construir tudo novamente. Seria interessante que os técnicos responsáveis, ao riscarem os desenhos dos projetos, percebessem que pode haver pessoas ali embaixo gritando”, disse.

Já o promotor José Carlos de Freitas lembrou que é vital para a população afetada receber informações sobre as remoções. “Muitas vezes quando a sociedade civil questiona o que vai ser feito com as famílias, recebe respostas evasivas e não se apresenta nada de concreto”, afirmou.

A professora Raquel Rolnik, também coordenadora do LabCidade, comentou que a iniciativa de criar o Observatório, longe de ser a obtenção de pontos em uma carreira acadêmica, representa a possibilidade de ajudar na construção e na transformação da nossa sociedade. “Hoje o Observatório apresenta um mapeamento das remoções, mas nosso objetivo é transformá-lo em um instrumento de análise permanente com mais capacidade para incidir na agenda da cidade”, apontou.

Imprensa – SEESP
Informação da Agência USP de Notícias

 

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ANDRÉ Marduk
Escolha a UF, o município, o cargo, o tipo de prestação de contas. Selecione os candidatos que entregaram
ou que não entregaram, e em seguida clique em "Pesquisar".
Na lista de candidatos, após a pesquisa, clique em visualizar para acessar os saldos de campanha.

 

Data de Entrega
Nº Candidato
Candidato
Partido
Visualizar
01/09/2012
55
DÁRCY DA SILVA VERA
PSD
01/09/2012
45
ANTONIO DUARTE NOGUEIRA JUNIOR
PSDB
06/09/2012
50
EMILSON ANTONIO MARTINEZ ROVERI
PSOL
02/09/2012
16
MAURO DA SILVA INACIO
PSTU
01/09/2012
13
JOÃO AGNALDO DONIZETI GANDINI
PT
02/09/2012
70
FERNANDO CHIARELLI
PT do B

 

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ANDRÉ Marduk


Ribeirão Preto


04/10/2012-17h41

Movimento aciona Promotoria contra apoio de entidade a vereador em Ribeirão Preto


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GABRIELA YAMADA
DE RIBEIRÃO PRETO


O Movimento Panelaço, de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), protocolou na tarde desta quinta-feira (4), na Promotoria Eleitoral, uma representação em que questiona o apoio do CPM (Centro do Professorado Municipal) ao presidente da Câmara, Cícero Gomes da Silva (PMDB).

A representação foi feita após reportagem publicada nesta quinta-feira pela Folha sobre o fato de a entidade ter enviado carta aos associados pedindo votos a Cícero.

O vereador, que está há 32 anos no Legislativo, é presidente do conselho deliberativo do CPM e um de seus fundadores.

Especialistas ouvidos pela reportagem afirmaram que o caso se trata de abuso de poder econômico e Cícero pode ter o registro de candidatura impugnado.

De acordo com o professor Jonas Paschoalick, um dos responsáveis pela representação, foram entregues ao promotor Carlos Alberto Ferreira Goulart cópias da carta e da reportagem publicada.

Procurado, o vereador afirmou que irá se manifestar somente após ser notificado.

 

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ANDRÉ Marduk

 

VIOLÊNCIA NA TV

 

Incomoda-me o argumento da violência na TV ser "apenas ficção"! Se essa mesma violência é trazida à realidade, ficamos indignados, revoltados e inseguros. Mas se a mesma "realidade" se nos apresenta na TV, ah, então é somente ficção... Isto é subestimar o forte impacto psicológico da violência sobre a mente. Do ponto de vista psicológico, a violência "é" real, muito real! Considerando a ausência quase que absoluta de boa estrutura educativa, o problema é agravado em proporções assustadoras, pois a nossa "ficção" cria padrões de comportamento, desde coisas fúteis como moda até a "naturalidade" com que se encara golpes, corrupção e assassinatos.

 

Ora, os video-games são exemplos notórios disto: jovens crescem no mundo inteiro com valores de matar, matar, matar, dentro de cenários e enredos de requintes de crueldade. Depois, com a mente e valores em formação afetados por isso e somados à "naturalidade" do cotidiano retratado em nossas novelas, será que surpreendem mesmo os desvios de comportamento que resultam em crimes hediondos? Não é tão natural abrir fogo sobre colegas de escola, tocar fogo em mendigos e moradores de rua, fazer travestis de alvos de extermínio?

Não estou, com isto, defendendo a censura, mas registrando aqui a mais absoluta decadência de nossa civilização. Esses são os valores que "comemos" no café da manhã, almoço e jantar, com televisões na frente de nossas refeições em nossas casas e praticamente na totalidade dos estabelecimentos comerciais de alimentação. É a violência banalizada a extremo.

Defendo a ideia de que também durante o sono tais conteúdos têm impacto fortíssimo sobre o inconsciente, muitas vezes criando "ideias fixas" as quais muitas vezes a própria mente tem dificuldade de se libertar. Isso cria um padrão de desconforto e insatisfação, quando não de ódio, revolta e medo, que o consciente dificilmente reconhecerá como "real", pois sua origem era"apenas ficção"!

"Ah, mas é apenas ficção", você dirá... Então tá!

Mas a mim parece mesmo que perdemos por completo a dimensão do sagrado e rumamos para a nossa autodestruição. Eminente!

Pasmo, e pasmo com horror diante desse quadro sinistro.

Assim caminha a humanidade!

Socorro! Dai-me, Senhor, a Salvação! Agora!

 

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