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domingo, 24 de julho de 2011

Moradores da Providência-RJ resistem contra demolição da Praça Américo Brum


Quando se trata de desalojar pobres para permitir os bons negócios é vap-vupt. Os interesses da cidadania dos pobres é sempre ignorado.
O aparato do estado brasileiro é todo voltado para garantir os interesses econômicos de grupos ligados ao poder politico. Esteja quem for que estiver exercendo o poder da hora.
O poder politico faz a lei que interessa a esses grupos e se os prejudicados não aceitam, então recorre ao judiciário que manda expulsar os que atrapalham o progresso e, se não sairem por bem, sairão na borrachada.  A Favela da Familia, aqui em Ribeirão Preto, foi um bom exemplo desse descaramento legal.

Mas não podemos esquecer que os responsáveis por tudo isso somos nós mesmos que votamos nos politicos de plantão. Talvez por falta de opção, talvez pela nossa incapacidade e incompetência de sermos os melhores candidados. Reclamar na fila sempre foi mais fácil do que agir.

Mas, se  não podemos permanecer amarrados a políticos de baixa qualidade, então vamos aproveitar as próximas eleições para fazer essa limpeza de qualidade nas nossas Câmaras Municipais e nos Paços Municipais. Para isso,
 
Em 2012 não vote em político de 3ª linha: vote em estadista!


Moradores da Providência-RJ resistem contra demolição da Praça Américo Brum

Café da manhã nesta terça-feira, 18, às 9h, é estratégia para resistir ao início das obras do projeto Porto Maravilha na comunidade.

Moradores do Morro da Providência estão mobilizados desde a manhã de hoje (18/07) em torno da praça Américo Brum para evitar sua demolição. Funcionários da prefeitura do Rio chegaram ao local cedo e informaram que amanhã a praça será cercada. A seguir, vem a demolição da área de lazer, onde há bares e uma quadra de futebol. Será o primeiro passo para a construção de teleféricos na comunidade, parte do projeto Porto Maravilha.

Apesar do anúncio das obras ter sido feito há mais de um ano, a prefeitura ainda não apresentou aos moradores o projeto, gerando insegurança na comunidade. A praça deve dar lugar a uma estação, mas ninguém sabe exatamente por onde passarão os teleféricos. A comunidade não foi consultada se o traçado é o que melhor atende às suas necessidades, reforçando a idéia que o “bondinho” é para promoção de um turismo questionável e não para melhorar a acessibilidade da população local. Lideranças do morro vão realizar um café da manhã comunitário amanhã, com início às 9h, para tentar impedir o início das obras. Os moradores temem que depois da área de lazer, suas casas sejam demolidas.

Há marcações da Secretaria Municipal de Habitação em diversas áreas da comunidade. As pixações que demarcam áreas a serem removidas também são feitas sem consulta aos donos das casas. Em relatório entregue ao Ministério Público Federal, especialistas ligados ao Fórum Comunitário do Porto estimam pelas marcações da SMH que entre 300 e 400 casas devem vir abaixo.

As alternativas oferecidas às famílias em situação de despejo são unidades de moradias populares localizadas na Zona Oeste da cidade, em regiões muito distantes do local onde elas vivem, trabalham, estudam, e sem qualquer infraestrutura urbana e sistema de transportes e serviços públicos essenciais capazes de suprir as necessidades dos seus habitantes. Além disso, a retirada da população não leva em conta os laços sociais e a preservação da memória da comunidade, considerada primeira favela do Brasil.


Mais informações:
Rosietti – liderança local, Fórum Comunitário do Porto – 7113-7273
Rossana Tavares – arquiteta da Fase, Fórum Comunitário do Porto - 8502-3372 

Lívia Duarte - Comunicação / FASE
www.fase.org.br

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