Ribeirão Preto embora tenha legislação especifica para desenvolver e viabilizar projetos de moradia popular e de desfavelamento, nada faz. Desta forma, amplia-se as favelas como sendo a única politica de moradia popular, desde que sejam instaladas em áreas sem interesse econômico (publicas, na sua maioria e junto aos loteamentos de pobres.
Durante as campanhas políticas existe a promessa de resolver esse problema "dando casas". Depois, quando são eleitos, nada fazem.
Quando o interesse econômico recai sobre essas áreas - caso das favelas que atrapalham o puxadinho do Leite Lopes ou a especulação imobiliária - logo a prefeitura e os particulares tentam resolver problema através de reintegrações de posse, uma das quais teve uma grande repercussão na mídia, desmascarando a indignidade com que esses moradores - cidadãos brasileiros - têm sido tratados.
No entanto, tanto a prefeitura municipal quanto a COHAB dispõem de um numero muito grande de terrenos, literalmente abandonados, espalhados por toda a cidade e que poderiam ser utilizados se existisse vontade política em fazê-lo e um plano racional de moradia popular e é de ocupação dos vazios urbanos.
Ano que vem vamos ter novas eleições municipais. Muitos do que sempre é o mesmo, já se declaram candidatos a serem pre-candidatos. Os que lá estão hoje fomo nós que os elegemos. A culpa é nossa e não deles. Pagamos caro por essa nossa irresponsabilidade eleitoral . Votamos nos sorrisos e no sopão e hoje recebemos borrachada;
Vamos mudar isso: em 2012 vote apenas em estadista.
- REPERCUSSÃO CASOS DE ÁREAS LINDEIRAS EM RIBEIRÃO
Jornal A Cidade - Quarta, 27 de Julho de 2011
Prefeitura de Ribeirão promete força-tarefa para vazios urbanos
Administração pretende solucionar destinação de cerca de 300 áreas públicas sem função
Juliana Rangel
A prefeitura de Ribeirão Preto promete intensificar a fiscalização em uma força-tarefa para regularizar a situação das áreas públicas lindeiras a propriedades - sobras de terrenos públicos, sem utilização pelo município e que sofrem com ocupações irregulares e abandono por falta de estrutura. A cidade tem atualmente cerca de 300 terrenos nesta situação.
A Lei Orgânica prevê a venda desses locais a donos de propriedades limítrofes, mas os processos estão parados na prefeitura. Segundo o secretário da Casa Civil, Luchesi Junior, a força-tarefa fará o levantamento minucioso dessas áreas para saber a real situação de cada uma - se estão invadidas ou abandonadas.Luchesi explica que o objetivo é entrar em um acordo com os interessados pelas áreas. "Não temos intenção de entrar em um confronto, vamos negociar", diz.
Ele se refere a ações judiciais de reintegração de posse dessas sobras de terrenos públicos, já invadidos. "Muitas pessoas que ocupam esses locais já têm processo na prefeitura. Vamos fazer o que a lei permite e resolver de uma vez", acrescenta o secretário.
Cuidados
O vereador Capela Novas (PPS), que preside a CEE (Comissão Especial de Estudos) qua analisa a situação das áreas lindeiras que existem no município, afirma que esses terrenos não têm utilidade nenhuma à prefeitura. "São pequenos, apenas trazem dor de cabeça, porque tem que cuidar do mato, da limpeza do local", diz.
Ele explica que grande parte dos vizinhos dessas áreas acaba cuidando do local para que não ocorram invasões e não fique abandonado. "Muitos já têm processo na prefeitura com pedido de compra, mas nada é feito", conta. "Eles acabam cercando e cuidando desses locais na esperança de poder comprar essas áreas", acrescenta.
Uma área lindeira localizada na rua Itapetininga, zona Oeste, recebe há 40 anos os cuidados de vizinhos. Eles se uniram e muraram o terreno. A costureira Célia Teresa Gennaro, 62 anos, reclama dos gastos com capinagem do local.
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